terça-feira, 18 de setembro de 2018

SOBRE A VENDA - Este assunto dá pano prá manga...



Vender é uma arte que envolve várias etapas. Ao tentar compreender este processo de vendas, descobrimos que uma venda pode incluir 5 a 8 etapas. E ao analisar o artesanato, fiquei me questionando muito sobre as etapas deste processo tão intenso e estressante para a maioria de nós artesãs. E quais destas etapas são válidas nos nossos negócios? Leia o breve resumo abaixo

Em geral, para nós artesãs, são importantes os momentos a seguir:

- Prospecção de clientes - quem são meus clientes, quem pode se tornar meu cliente pelo tipo de produto que ofereço, onde encontro ele (será que estou procurando no lugar certo?)
- Abordagem - quais as formas de abordar meu cliente? Ele está na internet, em lojas, na vizinhança, feiras, entidades?
- Identificação das necessidades - através de uma conversa compreender melhor quais os valores e interesses do cliente
- Apresentação - efetivamente apresentar o produto e todas suas funcionalidades
- Lidando com objeçoes - ninguém melhor que você, que entende do seu produto, para lidar com as questões levantadas. É inclusive uma oportunidade ímpar de crescimento do seu negócio e do seu trabalho de artesã.
- Os famosos orçamentos - então...quantos orçamentos você já perdeu? Você tem consciência de que pode ter perdido estas vendas por errar em algumas das etapas anteriores? Ou por procurar o cliente no lugar errado, por não captar o real interesse dele e oferecer algo que não lhe tocou, por deixar alguma objeção levantada sem resposta...enfim ora de pensar
- Fechamento - Este é o momento lindo da venda. Se for encomenda, sugiro cobrar um sinal de entrada (sem direito a devolução no caso de desistência, afinal de contas você já investiu na compra do material). Quem está de boa intenção nunca se negará a pagar este sinal. Fique atento!
- Pós venda, ou seria pré próxima venda? Se o trabalho entregue valeu a pena não tenha dúvidas de que o cliente irá retornar. E se ele fizer propaganda a sua rede de contatos? Melhor ainda! Aí você está de parabéns por ter atingido o que a maioria dos artesãos almeja!

Está com dificuldades de calcular o preço do seu artesanato? Clique neste link que a Carla Tiago pode te ajudar.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

SOBRE VENDER


Tenho assistido vários vídeos sobre como viver de artesanato e sinceramente me recuso a aceitar que não se vive de artesanato, como a maioria das pessoas do ramo afirma. Mas então esbarramos na questão de VENDER! Em geral, a artesã não sabe colocar preço no seu trabalho e muito menos vender. Sim, por vários motivos:
- uma artesã trabalha com o coração e isto não tem preço...e garanto que já vi muita gente que nem ao menos cobra os materiais que usa para o trabalho! Em geral, pagam para trabalhar, sem ao menos se
dar por conta
- cobrar também é dificil porque uma artesã nunca entende que seu trabalho está realmente perfeito, ela sempre se cobra perfeição.


E tem o outro lado: o que faria uma artesã se sentir a vontade para cobrar o seu trabalho? Eu acredito que investindo em qualidade das peças. Escolha correta de tecidos, arremates perfeitos, cuidados com a regulagem dos pontos da máquina, pontos parelhos e arremates perfeitos.

O único jeito de você conseguir cobrar o valor justo pelas suas peças é fazendo bem feito. E a venda? A venda é um resultado da melhor propaganda que pode existir: a boca a boca!

Boas vendas!!!

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

RECALCULANDO A ROTA

Por vezes é necessário recalcular a rota traçada. Ela está te levando aonde você quer ir ou não está funcionando? Você pegou uma saída errada? Estou falando de rota, mas quando me refiro a rota, penso na vida.

Eu tive um empreendimento comercial por dez anos e meio. Lá eu cresci enquanto pessoa, me tornei conhecida, aprendi e me apaixonei por patchwork, arte têxtil e costura criativa, colecionei amigos e me realizei. Mas, de repente eu não estava mais feliz aonde me coloquei. O mais interessante foi que eu não estava feliz e não me dava por conta disso. Não aceitava. Não enxergava. Estava sempre braba, triste, preocupada, sem paciência. E o mais interessante foi que ninguém nunca me disse nada sobre tudo o que se passava. Não disseram porque era um processo meu. Era um processo interno do meu crescimento. E hoje me dou por conta disso.

De repente, depois de tentar vender minha loja por dois anos, sem sucesso, eu entendi que quando a gente não quer algo na vida tem que simplesmente virar a página e recomeçar. E quando tomei a decisão de seguir em frente, em 3 semanas eu estava com a loja fechada e completamente sem mercadorias. E o melhor: visivelmente feliz!

Às vezes olho pra trás e penso que as pessoas pensavam que eu era meio doida. Porque eu simplesmente não sabia o que eu faria nem com a mercadoria, muito menos com a minha vida depois de encerrar a loja.
E as pessoas perguntavam: - O que tu vai fazer com a mercadoria que sobrar? Me dá teu telefone prá eu pegar na tua casa?
E eu respondia: - Não vai sobrar nada. Deus vai me dar uma luz e tudo vai se resolver. Não vai sobrar.
E seguiam: - Mas o que tu vai fazer?
E eu: - Não sei. Mas Deus vai me dar um caminho. O caminho ainda não está aparecendo porque se vier algo de bom agora, nem vou poder assumir porque estou presa a loja.

As pessoas são curiosas por natureza. Muitas vezes eu pensei que elas talvez fossem metidas. Mas a verdade é que não se vê muitas pessoas dando "peitaços" por aí. Porque fechar um negócio que não te faz mais feliz não é opção da maioria. E sem saber o que fazer? Menos ainda.

O que estou fazendo agora? Artesanato. Por enquanto estou curtindo este momento de paz e silêncio interior. Estou me descobrindo e buscando novas possibilidades. Estava precisando disso. Estou curtindo esta etapa do processo e sendo feliz!

Olhe ao seu redor. Sinta os sinais. Observe sem julgamentos, apenas observe e tome ciência do que não te faz mais feliz. Se está tão ruim, siga em frente e não olhe para trás. Mude! A vida tem muitas opções prá quem está querendo viver o seu potencial. E é muito curta prá ser "subvivida" ou sobrevivida!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

9 dicas que vão te impulsionar a concluir os trabalhos de artesanato que inicia

               Sim, sou uma pessoa cheia de iniciativa. Me faltam ”continuativas”! Adoro começar trabalhos em artesanato...mas logo perco o foco e o trabalho vai para uma sacola no fundo do armário.

               Você se identifica?

               Pois é, lancei esta pergunta em um grupo e veio um enxurrada de ótimas respostas e dicas para motivar e concluir trabalhos iniciados. Então, resolvi organizar algumas questões que achei bem legais para esclarecer esta questão.

1.       Mantenha seu atelier organizado. A bagunça enlouquece e desmotiva qualquer um e faz a gente perder um tempo precioso procurando materiais.
2.       Estabeleça uma regra básica: nada de começar um trabalho sem ter concluído o anterior.
3.       Compreenda a importância de ter seu trabalho concluído e seu cliente feliz! Você vai querer ver o resultado final logo!
6.       Lembre que para iniciar o trabalho você investiu algum dinheiro. O foco no giro do capital também é um ótimo motivo prá te animar a concluir o trabalho.
7.       Lembre do momento em que vai postar o trabalho em suas redes sociais. É muito legal esta etapa de compartilhar um trabalho bem feito e ter o orgulho de dizer: "Fui eu quem fez!".
8.       Ter uma agenda de encomendas organizada. Definir um prazo para conclusão e focar na meta!
9.       Uma coisa é certa! Para qualquer atividade que resolvemos nos dedicar, é preciso de muito esforço, foco e comprometimento. E agora me diz: o quanto você é comprometida com você mesma a ponto de começar e iniciar um projeto?

Mas cuidado! A qualidade do trabalho e acabamento é essencial!  Não vale se apressar pra terminar. Faça com calma, a seu tempo e com o coração! Onde o coração está, o sucesso é garantido!

Bjs e um final de semana cheio de artes e inspiração!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

DESAFIO SEM MEDO DE QUILTAR

6 motivações  para você perder o medo começar a quiltar já!

Você é do tipo que só faz matelassê ou faz quilt usando os pontinhos lindos da sua máquina por medo de encarar um quilt livre? Não se sinta só! Somos muitas neste time.  Ou já fomos, afinal, muitas de nós estão neste momento, tentando aprender sobre quilt e superando o medo! Venha você também aproveitar estas dicas maravilhosas para iniciar neste mundo maravilhoso e liberdade do quilt livre!!

1.       Em primeiro lugar, é preciso parar de criar desculpas a si mesma. Desculpas do tipo: “Minha máquina é velha e não quilta” “É muito difícil” “Não me coordeno” “ Eu não vou conseguir nunca”. Se somos o que pensamos, que tal pensarmos o melhor de nós mesmas?

2.       Compreenda e aceite que toda a peça que envolve um sanduíche de tecidos e fibra deve ser quiltada. Então, que tal colocar na lista de prioridades para 2018?  Fazer 15 minutos de quilt por dia! Simples assim. Afinal de contas, dez entre dez professoras dizem que o segredo do quilt é muito treino!

3.       Já parou prá pensar na quantidade de fios pra arrematar ao final de uma costura com matelassê? Será que o quilt livre nãos seria mais simples que isso?

4.       Que tal voltar ao ensino básico? Sim, o quilt livre é um exercício muito mais mental do que braçal. O desenho a ser quiltado deve ser compreendido pelo cérebro. Por isso, é ótimo iniciar com desenhos num papel em branco( eu tenho um  caderno só de padrões de quilt – quando quero quiltar algo diferente, treino no caderno antes de passar para a máquina).  Uma folha em branco e um lápis sempre funcionam muito bem!

5.       Talvez o quilt livre tradicional, ou caminho de bêbado como é muito conhecido, não seja o melhor quilt livre para você começar. O google oferece muitos padrões de quilt diferentes que podem te motivar. Eu mesma, me encorajei a partir de outro padrão, que achei muito mais simples e prático para o meu primeiro contato

6.       O youtube está repleto de vídeos super bem conduzidos sobre quilt livre. Escolha uma professora que te agrada e siga em frente!

Bom quilt!!! Qualquer hora é ótima prá iniciar um novo desafio!!

No link abaixo você pode adquirir o livro em PDF da querida e talentosa Marcia Baraldi. Lá você encontra exercícios e todos os dados básicos para iniciar um quilt!

Reativando

Olá gente arteira!!!!

Sempre quis escrever um blog. Comecei, mas nunca tirei o tempo de seguir com ele.

Agora acredito ter chegado o momento de dar continuidade este projeto. Pois é...mas o que me motiva? Neste blog, buscarei motivar as arteiras de plantão.  Quero conhecer melhor este mundo de mulheres movidas a ideias, dúvidas, criatividade, projetos, amor no que fazem e desafios.

Sou Elmari, mais conhecida por Fofa. Tenho uma loja de aviamentos, cuja história foi escrita em uma postagem anterior. Também amo desafios e o auto conhecimento. Quero sair desta vida melhor do que cheguei.

Que tal a proposta? Você vem comigo?

Então curte, comente, compartilhe o nosso link, levante questões que te incomodam ou que simplesmente você gostaria de dividir com a gente.

Vamos juntas crescer sempre mais!!!

Bjs no cuore e uma linda semana!



segunda-feira, 21 de março de 2016

Fecho, reco, zíper ou fecho eclair?

Aqui no sul pode ser reco (sim, réco) ou fecho. Ainda pode ser zíper ou fecho éclair.Se situou? Fiquei me perguntando de onde veio essa peça tão simples e tão importante que faz parte de nossa vida diária.

Aqui na Bonecrinha você encontra fechos simples, invisíveis, em metro, para calça jeans e para jaquetas. 

Te espero aqui!

Funcionamento[editar | editar código-fonte]

O zíper é formado por dois trilhos de dentes plásticos ou metálicos pelo qual corre o cursor, que tem aberturas em forma de um «Y». Pela parte de cima passam os dois trilhos separados, lado a lado, e dentro do cursor os dentes dos trilhos se engancham para saírem por uma saída só, juntos, pelo lado oposto pelo qual entraram.1

Histórico[editar | editar código-fonte]

Criação e popularização[editar | editar código-fonte]


Demonstração de um Zíper se fechando.

Filial da Stocko-YKK emWuppertalAlemanha.
A história do zíper, fecho éclair ou simplesmente "fecho", começou em 1893 na Exposição Mundial de Chicago, nos EUA, onde esse objeto deslizante para fechar e abrir roupas foi apresentado pela primeira vez. Tratava-se uma versão primitiva do dispositivo, com minúsculos ganchos e argolas, desenvolvida pelo engenheiro americano Whitcomb Judson. Este, cansado de abrir e fechar todos os dias os cordões de seus sapatos, teve a ideia de criar um artefato rudimentar, composto de ganchos e furos. Porém, esse tipo de zíper não era muito eficiente: não fechava com facilidade e abria em horas impróprias.
Embora Whitcomb Judson tenha sido o inventor e tenha montado uma fábrica para a criação dessa nova invenção, ele também era obrigado a fabricar botões. O zíper só começou a se popularizar quando começou a ser usado em outras peças de roupa, que não calçados, e quando foi inventada em 1912 pelo sueco-americano Gideon Sundback a versão do zíper que é conhecida hoje, com dentes que se engancham, o que tornou a o dispositivo mais prático ainda.
O zíper se difundiu por todo o mundo quando os aviadores americanos na Primeira Guerra Mundial usaram-nos para fechar seus uniformes, bem como quando foi introduzido na alta costura da moda mundial, quando a modista parisiense Elsa Schiaparelli começou a usá-los em suas criações nos salões franceses. O nome do zíper vem da palavra zipper, em inglês. Este nome popularizou-se somente em 1923, vindo de um funcionário da empresa americana B.F. Goodrich, em que o termo foi usado para denominar o fecho da nova linha de galochas de borracha da fábrica, chamada Zipper Boots.
Em Portugal adotou-se a expressão «fecho éclair», vinda do francês fermeture Éclair, que se refere ao nome da sociedade detentora do registo da marca — a Éclair Prestil SN. Essa expressão foi utilizada durante muitos anos, por fecho éclair ser uma marca mundialmente conhecida desde sua fundação em 1946.

Produção moderna[editar | editar código-fonte]

Atualmente, porém, o maior produtor de zíperes do mundo está bem longe dos EUA e da Europa, onde foi inventado e difundido. Localizado no Japão, o grupo YKK tornou-se o mais famoso do mundo na fabricação desses fechos.
A indústria, que foi fundada no ano de 1934 em Tóquio, possui 109 companhias pelo mundo todo, distribuídas em 71 países, dominando 45% do mercado mundial.
Fonte: Wikipedia